Muitas crossdressers relatam que só entenderam o que sentiam a partir de pesquisas realizadas na internet e que foi nestas pesquisas que encontraram um nome para aquilo que

Desejo e preconceito
Um dos estereótipos mais comuns que cerca esta prática é o fato de que, em nossa sociedade, associa-se usar roupas do outro sexo à idéia de homossexualidade. O crossdressing não deve ser visto como algo relacionado a homo, hetero ou bissexualidade


O desejo de "montar-se" e a efetivação desse desejo constituem-se em uma experiência única e importante para suas auto-estimas, suas auto-imagens e para suas percepções enquanto "pessoas completas". Contudo, na hora de pesar para quem contar ou se vale a pena tornar pública a prática - uma vez que algumas saem para a rua quando estão "de meninas" -, elas lidam sempre com o fato de que há preconceitos relacionados ao que fazem. Assim, para além do desejo e dos prazeres que estão relacionados com o crossdressing, acabam negociando com dificuldades, entre elas tratá-lo como algo que deve/precisa permanecer apenas no privado e, preferencialmente, em segredo.
Algumas angústias relatadas pelas crossdressers em relação a se montar dizem respeito ao que fazer quando o desejo de vestir-se do "outro sexo" aparece, a como operacionalizar as coisas para tornar este desejo algo que possa ser efetivado, assim como decidir para quem se pode contar e como contar, os riscos da falta de aceitação e, também, às crises morais relacionadas ao fato de praticarem crossdressing. A exposição ou não do fato de se montarem é uma questão delicada, já que existe a possibilidade real de perdas de amizades, empregos e laços familiares quando se decide "sair d

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