Vernon Coleman
Tradução: Leticia Lanz
O mundo deveria receber muito bem o crossdressing masculino (em vez de lhe atirar pedras...).
Os homens, porque o crossdressing lhes proporciona uma vida mais longa, mais saudável e elimina a larga diferença hoje existente, em favor dela, entre a expectativa de vida do homem e da mulher.
As mulheres porque, liberando o seu self feminino, mais suave, mais terno e mais carinhoso, os homens se tornam menos dominadores, menos agressivos, menos exigentes, menos competitivos e menos opressivos. Dessa forma, as mulheres terão menos necessidade de desenvolver atributos masculinos para competir com eles.
É fato amplamente conhecido que a guerra é produto da agressividade masculina. E a tragédia para o nosso mundo é que a mulher moderna está sendo encorajada a desenvolver e expandir a sua própria agressividade (até agora reprimida), ao mesmo tempo em que o homem moderno continua a ser encorajado a suprimir e reprimir qualquer manifestação de feminilidade no seu modo de ser.
Se a sociedade continuar nesse patamar, a expectativa de vida masculina continuará a cair uma vez que a pressão e o stress sobre o homem continuará a subir nessa nossa sociedade cada vez mais competitiva. Mas a expectativa de vida da mulher também começará a cair, na medida em que mais e mais mulheres desenvolvam e deixem emergir os aspectos masculinos da sua própria personalidade, colocando de lado o seu self feminino.
E esta é a verdadeira tragédia da liberação feminina: o fato de que, em vez de meramente adicionar aspectos da masculinidade às suas vidas, muitas mulheres têm permitido que a masculinidade assumam inteiramente o controle das suas personalidades. Em vez de agregarem um pouco de agressividade, poder, ambição, dominação, prestígio, controle e outras manifestações culturais de masculinidade à suavidade, sensibilidade, gentileza, amor, compaixão e outros aspectos culturais da feminilidade, muitas mulheres parecem ter se rendido inteiramente ao perfil masculino, deixando que ele repusesse inteiramente qualquer traço de feminilidade nelas existente.
Inclusive, atualmente, MUITAS MULHERES NEM SEQUER SE VESTEM MAIS COMO MULHERES; elas usam roupas masculinas capazes de tipificar poder e agressividade abandonando roupas femininas que simbolizam suavidade, ternura e feminilidade. Usam jeans e botas para irem às compras e taillers de padronagem e corte marcantemente masculino para irem ao trabalho. Conversam como homens, falam palavrões como homens, bebem como homens e se comportam como homens. Em muitos lares modernos, o cônjuge mulher desempenha um papel muito mais masculino do que o cônjuge homem: - É ELA QUEM USA CALÇAS (tanto literal quanto figurativamente), controla a família, o orçamento doméstico (comumente provendo boa parte ou a maior parte dos fundos) e toma todas as decisões mais importantes.
O MUNDO ESTÁ SE TORNANDO CADA VEZ MAIS MASCULINO E CADA VEZ MENOS FEMININO; se continuar assim, num futuro não muito distante, o masculino será o nosso único “gênero”. E, em mundo absolutamente masculino, não era para ninguém se surpreender que a violência, a guerra, o stress e a depressão estejam crescendo em ritmo cada vez mais acelerado.
O crossdressing é uma parte essencial da liberação e emancipação do homem. O homem que se veste com roupas culturalmente associadas à mulher está mais propenso a se integrar melhor na sociedade, mais em paz consigo mesmo, menos em guerra com o mundo, muito mais feliz, saudável e mais completo e inteiro como ser humano.Nós não podemos mudar de sexo facilmente: ele é determinado pela genética, pela anatomia e pela fisiologia. E a maioria dos crossdressers masculinos não têm absolutamente nenhum desejo de trocar de sexo: eles estão perfeitamente felizes e contentes de serem homens. No entanto, desejam ter a oportunidade de escapar (ainda que só ocasionalmente) da sua masculinidade, de serem “machos estereotipados”, com todas as responsabilidades, imposições e limitações associadas à figura do macho na nossa cultura, inclusive da necessidade atávica de lutar e vencer. Querem ter a oportunidade de expressar a sua feminilidade latente e reprimida.
O resto da sociedade pode considerar o crossdresser como um “desafortunado” mas, na verdade, o crossdresser é um ser muito “afortunado”. É justamente essa imensa parcela de uma sociedade completamente desafortunada que ainda não consegue ver em que consiste a verdadeira fortuna da humanidade. ***
Ao longo do século XX, AS MULHERES LUTARAM E CONQUISTARAM O DIREITO DE EXPRESSAR TODOS OS ASPECTOS DA SUA PERSONALIDADE – FEMININOS E MASCULINOS. AGORA É A VEZ DOS HOMENS CONQUISTAREM SEMELHANTES DIREITOS PARA SI PRÓPRIOS.
O aumento, entre homens, da incidência de doenças relacionadas a stress e a disparidade da longevidade (e das condições de vida socialmente ativa) entre os dois sexos é a prova definitiva do quanto é desesperadoramente importante para os homens se esforçarem para entrar em contato (e expressarem mais livremente) a sua “feminilidade recalcada”. Exclusivamente do ponto de vista da saúde, asseguro que mais homens praticando crossdressing significará aumento da expectativa de vida masculina (bem assim de suas vidas socialmente ativas, com maior prazer de viver e mais sentido existencial).
Guardo a esperança de que o “afortunado cidadão andrógino” do futuro seja capaz de expressar simultaneamente, sem nenhum embaraço, vergonha ou culpa, características que ainda hoje são definidas como exclusivamente masculinas ou exclusivamente femininas.
E será muito esperar que as mulheres, ao verem mais homens se libertando do peso opressivo da sua própria masculinidade, façam um esforço para reassumir uma feminilidade colocada em risco de extinção no mundo moderno?
Quem não se lamenta dessa masculinidade opressiva? Quem não percebe que o mundo está precisando de mais amor, compaixão, ternura e gentileza e menos poder, menos violência, agressividade, aspereza, competitividade e toda essa lista infindável de cruéis atributos masculinos?
Quando qualidades humanas como generosidade, ternura e compaixão deixarem de ser rotuladas como “atributos femininos” e deixarem de ser vistas com estranheza e desconfiança se exibidas por um homem, o mundo será certamente um lugar mais feliz, com menos violência, menos agressividade, menos luta e menos desperdício inútil de energia.
Os homens não devem se envergonhar de exibir suas qualidades femininas; não devem relutar em demonstrar abertamente as suas emoções; não devem se envergonhar de pedir ajuda e suporte para combinar sua tradicional rigidez masculina com a leveza e a suavidade de “atributos femininos” profundamente adormecidos e recalcados dentro de cada um. E as mulheres devem se esforçar ao máximo encorajando os homens à sua volta para expressarem abertamente a sua feminilidade.
Há muitas maneiras e possibilidades dos homens deixarem fluir o seu lado feminino.Eles podem aprender a compartilhar seus medos e a admitir sua vulnerabilidade; compartilhar medos faz com que eles diminuam ou até desapareçam.
Eles podem aprender a ouvir (e a atender) seus impulsos interiores, quase sempre imediatamente reprimidos quando vêm à superfície. Eles podem aprender a compartilhar seus sentimentos com seus amigos (exatamente do modo como as mulheres habitualmente fazem).
Eles podem demonstrar sua dor, em vez de enterrá-la nas profundezas do seu ser, em lugares escuros e inacessíveis de onde ela brota de volta como um profundo silêncio. Eles podem permitir que as pessoas vejam seu lado compassivo e afetuoso; os homens não podem se envergonhar de deixar que as pessoas saibam que eles se importam com elas.
Mas não é fácil fazer essas coisas quando a gente passou décadas fazendo exatamente o oposto – e lutando para agüentar firme nos momentos de crise ou sérias dificuldades existenciais.
E é por isso que um número cada vez maior de homens está descobrindo que existe um atalho; vestindo roupas femininas eles conseguem liberar o seu lado feminino, o seu lado gentil e amoroso – e, pelo menos temporariamente, escapar da agressividade e da ambição que o seus self masculino continuamente lhes demanda.
Alguns indivíduos descrevem o crossdressing como uma carência ou um vício mas eu penso que isso é um exagero; em termos psicológicos o crossdressing seria melhor categorizado como um desejo do que como uma carência. É o desejo que escapa das demandas de se ser exclusivamente homem e leva para as delícias de ser (parcialmente) mulher, ainda que temporariamente. As roupas servem meramente para projetar a imagem que o crossdresser está tentando mostrar: - ELAS SÃO UM MEIO PARA UM FIM. O uso de roupas (maquiagem, adereços) femininas é meramente uma manifestação externa de uma necessidade interna. O crossdresser está “atuando num palco”; criando a imitação de uma mulher a fim de libertar e expressar uma parte essencial da sua própria personalidade.
SE O CROSSDRESSER É CONSIDERADO COMO UM EXCÊNTRICO, EXTRAVAGANTE E GROTESCO HOMOSSEXUAL MASCULINO O PROBLEMA É COM O OBSERVADOR PORQUE O CROSSDRESSER É, NA REALIDADE, UM HOMEM MUITO BEM EQUILIBRADO QUE RECONHECEU E ESTÁ APRENDENDO A TIRAR VANTAGEM DE TODOS OS ASPECTOS DA SUA PERSONALIDADE. CROSSDRESSING NÃO É UMA “SÉRIA” CONDIÇÃO MÉDICA (COMO GRANDE PARTE DA SOCIEDADE AINDA IMAGINA). DE FATO, NÃO CHEGA NEM MESMO A SER UMA “CONDIÇÃO MÉDICA” E NÃO EXIGE NENHUM TIPO DE TRATAMENTO.
Eu espero que tantos homens vivendo sob pressão que nunca antes sonharam de experimentar um vestido ou uma camisola sintam-se encorajados a tentar o crossdressing por conta própria. Crossdressing é a forma menos danosa de recuperação do stress que eu já encontrei. O que se pode perder? Uns poucos momentos se sentindo um tanto ao quanto tolo e um ou dois sorrisos nervosas?Crossdressing é um “solvente de stress” que apresenta nenhum efeito colateral que se possa temer.
O Dr. Vernon Coleman, médico e pesquisador inglês internacionalmente famoso, é um crossdresser publicamente assumido, membro ativo da The Beaumont Society, um dos mais tradicionais clubes de CDs da Inglaterra. Os resultados completos da sua pesquisa sobre crossdressing aparecem no seu livro “Men in Dresses" (Homens em Vestidos), disponível para download gratuito.
O mundo deveria receber muito bem o crossdressing masculino (em vez de lhe atirar pedras...).
Os homens, porque o crossdressing lhes proporciona uma vida mais longa, mais saudável e elimina a larga diferença hoje existente, em favor dela, entre a expectativa de vida do homem e da mulher.
As mulheres porque, liberando o seu self feminino, mais suave, mais terno e mais carinhoso, os homens se tornam menos dominadores, menos agressivos, menos exigentes, menos competitivos e menos opressivos. Dessa forma, as mulheres terão menos necessidade de desenvolver atributos masculinos para competir com eles.
É fato amplamente conhecido que a guerra é produto da agressividade masculina. E a tragédia para o nosso mundo é que a mulher moderna está sendo encorajada a desenvolver e expandir a sua própria agressividade (até agora reprimida), ao mesmo tempo em que o homem moderno continua a ser encorajado a suprimir e reprimir qualquer manifestação de feminilidade no seu modo de ser.
Se a sociedade continuar nesse patamar, a expectativa de vida masculina continuará a cair uma vez que a pressão e o stress sobre o homem continuará a subir nessa nossa sociedade cada vez mais competitiva. Mas a expectativa de vida da mulher também começará a cair, na medida em que mais e mais mulheres desenvolvam e deixem emergir os aspectos masculinos da sua própria personalidade, colocando de lado o seu self feminino.
E esta é a verdadeira tragédia da liberação feminina: o fato de que, em vez de meramente adicionar aspectos da masculinidade às suas vidas, muitas mulheres têm permitido que a masculinidade assumam inteiramente o controle das suas personalidades. Em vez de agregarem um pouco de agressividade, poder, ambição, dominação, prestígio, controle e outras manifestações culturais de masculinidade à suavidade, sensibilidade, gentileza, amor, compaixão e outros aspectos culturais da feminilidade, muitas mulheres parecem ter se rendido inteiramente ao perfil masculino, deixando que ele repusesse inteiramente qualquer traço de feminilidade nelas existente.
Inclusive, atualmente, MUITAS MULHERES NEM SEQUER SE VESTEM MAIS COMO MULHERES; elas usam roupas masculinas capazes de tipificar poder e agressividade abandonando roupas femininas que simbolizam suavidade, ternura e feminilidade. Usam jeans e botas para irem às compras e taillers de padronagem e corte marcantemente masculino para irem ao trabalho. Conversam como homens, falam palavrões como homens, bebem como homens e se comportam como homens. Em muitos lares modernos, o cônjuge mulher desempenha um papel muito mais masculino do que o cônjuge homem: - É ELA QUEM USA CALÇAS (tanto literal quanto figurativamente), controla a família, o orçamento doméstico (comumente provendo boa parte ou a maior parte dos fundos) e toma todas as decisões mais importantes.
O MUNDO ESTÁ SE TORNANDO CADA VEZ MAIS MASCULINO E CADA VEZ MENOS FEMININO; se continuar assim, num futuro não muito distante, o masculino será o nosso único “gênero”. E, em mundo absolutamente masculino, não era para ninguém se surpreender que a violência, a guerra, o stress e a depressão estejam crescendo em ritmo cada vez mais acelerado.
O crossdressing é uma parte essencial da liberação e emancipação do homem. O homem que se veste com roupas culturalmente associadas à mulher está mais propenso a se integrar melhor na sociedade, mais em paz consigo mesmo, menos em guerra com o mundo, muito mais feliz, saudável e mais completo e inteiro como ser humano.Nós não podemos mudar de sexo facilmente: ele é determinado pela genética, pela anatomia e pela fisiologia. E a maioria dos crossdressers masculinos não têm absolutamente nenhum desejo de trocar de sexo: eles estão perfeitamente felizes e contentes de serem homens. No entanto, desejam ter a oportunidade de escapar (ainda que só ocasionalmente) da sua masculinidade, de serem “machos estereotipados”, com todas as responsabilidades, imposições e limitações associadas à figura do macho na nossa cultura, inclusive da necessidade atávica de lutar e vencer. Querem ter a oportunidade de expressar a sua feminilidade latente e reprimida.
O resto da sociedade pode considerar o crossdresser como um “desafortunado” mas, na verdade, o crossdresser é um ser muito “afortunado”. É justamente essa imensa parcela de uma sociedade completamente desafortunada que ainda não consegue ver em que consiste a verdadeira fortuna da humanidade. ***
Ao longo do século XX, AS MULHERES LUTARAM E CONQUISTARAM O DIREITO DE EXPRESSAR TODOS OS ASPECTOS DA SUA PERSONALIDADE – FEMININOS E MASCULINOS. AGORA É A VEZ DOS HOMENS CONQUISTAREM SEMELHANTES DIREITOS PARA SI PRÓPRIOS.
O aumento, entre homens, da incidência de doenças relacionadas a stress e a disparidade da longevidade (e das condições de vida socialmente ativa) entre os dois sexos é a prova definitiva do quanto é desesperadoramente importante para os homens se esforçarem para entrar em contato (e expressarem mais livremente) a sua “feminilidade recalcada”. Exclusivamente do ponto de vista da saúde, asseguro que mais homens praticando crossdressing significará aumento da expectativa de vida masculina (bem assim de suas vidas socialmente ativas, com maior prazer de viver e mais sentido existencial).
Guardo a esperança de que o “afortunado cidadão andrógino” do futuro seja capaz de expressar simultaneamente, sem nenhum embaraço, vergonha ou culpa, características que ainda hoje são definidas como exclusivamente masculinas ou exclusivamente femininas.
E será muito esperar que as mulheres, ao verem mais homens se libertando do peso opressivo da sua própria masculinidade, façam um esforço para reassumir uma feminilidade colocada em risco de extinção no mundo moderno?
Quem não se lamenta dessa masculinidade opressiva? Quem não percebe que o mundo está precisando de mais amor, compaixão, ternura e gentileza e menos poder, menos violência, agressividade, aspereza, competitividade e toda essa lista infindável de cruéis atributos masculinos?
Quando qualidades humanas como generosidade, ternura e compaixão deixarem de ser rotuladas como “atributos femininos” e deixarem de ser vistas com estranheza e desconfiança se exibidas por um homem, o mundo será certamente um lugar mais feliz, com menos violência, menos agressividade, menos luta e menos desperdício inútil de energia.
Os homens não devem se envergonhar de exibir suas qualidades femininas; não devem relutar em demonstrar abertamente as suas emoções; não devem se envergonhar de pedir ajuda e suporte para combinar sua tradicional rigidez masculina com a leveza e a suavidade de “atributos femininos” profundamente adormecidos e recalcados dentro de cada um. E as mulheres devem se esforçar ao máximo encorajando os homens à sua volta para expressarem abertamente a sua feminilidade.
Há muitas maneiras e possibilidades dos homens deixarem fluir o seu lado feminino.Eles podem aprender a compartilhar seus medos e a admitir sua vulnerabilidade; compartilhar medos faz com que eles diminuam ou até desapareçam.
Eles podem aprender a ouvir (e a atender) seus impulsos interiores, quase sempre imediatamente reprimidos quando vêm à superfície. Eles podem aprender a compartilhar seus sentimentos com seus amigos (exatamente do modo como as mulheres habitualmente fazem).
Eles podem demonstrar sua dor, em vez de enterrá-la nas profundezas do seu ser, em lugares escuros e inacessíveis de onde ela brota de volta como um profundo silêncio. Eles podem permitir que as pessoas vejam seu lado compassivo e afetuoso; os homens não podem se envergonhar de deixar que as pessoas saibam que eles se importam com elas.
Mas não é fácil fazer essas coisas quando a gente passou décadas fazendo exatamente o oposto – e lutando para agüentar firme nos momentos de crise ou sérias dificuldades existenciais.
E é por isso que um número cada vez maior de homens está descobrindo que existe um atalho; vestindo roupas femininas eles conseguem liberar o seu lado feminino, o seu lado gentil e amoroso – e, pelo menos temporariamente, escapar da agressividade e da ambição que o seus self masculino continuamente lhes demanda.
Alguns indivíduos descrevem o crossdressing como uma carência ou um vício mas eu penso que isso é um exagero; em termos psicológicos o crossdressing seria melhor categorizado como um desejo do que como uma carência. É o desejo que escapa das demandas de se ser exclusivamente homem e leva para as delícias de ser (parcialmente) mulher, ainda que temporariamente. As roupas servem meramente para projetar a imagem que o crossdresser está tentando mostrar: - ELAS SÃO UM MEIO PARA UM FIM. O uso de roupas (maquiagem, adereços) femininas é meramente uma manifestação externa de uma necessidade interna. O crossdresser está “atuando num palco”; criando a imitação de uma mulher a fim de libertar e expressar uma parte essencial da sua própria personalidade.
SE O CROSSDRESSER É CONSIDERADO COMO UM EXCÊNTRICO, EXTRAVAGANTE E GROTESCO HOMOSSEXUAL MASCULINO O PROBLEMA É COM O OBSERVADOR PORQUE O CROSSDRESSER É, NA REALIDADE, UM HOMEM MUITO BEM EQUILIBRADO QUE RECONHECEU E ESTÁ APRENDENDO A TIRAR VANTAGEM DE TODOS OS ASPECTOS DA SUA PERSONALIDADE. CROSSDRESSING NÃO É UMA “SÉRIA” CONDIÇÃO MÉDICA (COMO GRANDE PARTE DA SOCIEDADE AINDA IMAGINA). DE FATO, NÃO CHEGA NEM MESMO A SER UMA “CONDIÇÃO MÉDICA” E NÃO EXIGE NENHUM TIPO DE TRATAMENTO.
Eu espero que tantos homens vivendo sob pressão que nunca antes sonharam de experimentar um vestido ou uma camisola sintam-se encorajados a tentar o crossdressing por conta própria. Crossdressing é a forma menos danosa de recuperação do stress que eu já encontrei. O que se pode perder? Uns poucos momentos se sentindo um tanto ao quanto tolo e um ou dois sorrisos nervosas?Crossdressing é um “solvente de stress” que apresenta nenhum efeito colateral que se possa temer.
O Dr. Vernon Coleman, médico e pesquisador inglês internacionalmente famoso, é um crossdresser publicamente assumido, membro ativo da The Beaumont Society, um dos mais tradicionais clubes de CDs da Inglaterra. Os resultados completos da sua pesquisa sobre crossdressing aparecem no seu livro “Men in Dresses" (Homens em Vestidos), disponível para download gratuito.
olá amigas crossdresser ou travestis....eu adorei o comentário e digo que a culpa é mesmo de nós os homens ter tanta vergonha de assumir que gostamos muito de usar roupas femininas......pois as mulheres já usam roupas masculinas e até mesmo algumas já usam cuecas de homens e ninguém dizer absolutamente nada....eu sou homem e sempre usei calcinhas desde criança e fico feliz por isso e não importam o que as pessoas possam pensar ou dizer a esse respeito....e tudo começou por obrigação por vezes de não ter cuecas limpas para eu usar e como tenho apenas irmãs....eu tinha que usar calcinhas delas.....e acabei me acostumando com isso e hoje uso de tudo que uma mulher usa no seu dia a dia....
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