sábado, 29 de abril de 2017

Crossdresser, a luz da fé

Por Isabella Magalhães

Queridas meninas e meninos !!
Hoje vamos tratar de um ponto polêmico do crossdresser; a religiosidade.
Como sabemos, o crossdresser é um ritual antigo, que tem raízes no mundo todo,principalmente em dinastias mais avançadas como a China, onde era normal nas escolas de Teatro ter a figura masculina e feminina representadas pelo mesmo sexo. A arte sempre teve grande ligação com a questão do gênero . Gênios da pintura , música e fotografia, assumidamente adotavam o crossdresser, assim como recenetemente o cartunista Laerte Coutinho.
Entretanto , a religião sempre é um dilema a ser enfrentado, quando começamos a nossa transformação.        Sentimos um sentimento de culpa, um arrependimento, a cada demão de maquiagem , uma pose sobre o salto, a cobiça e a liberação carnal para um homem . Temos no candomblé um grande exemplo do respeito ao crossdresser , onde os orixás femininos não escolhem em qual corpo querem incorporar, apenas incorporam e utilizam os apetrechos femininos para seus cultos e danças. A preferida é sempre a pomba - gira.Faceira e geniosa, ela reina absoluta nos terreiros. No cristianismo, reina a impugnação a prática.

Mas , e em nossos corações, o que sentimos?

Após tirarmos a peruca, temos várias sensações: culpa, medo, satisfação, prazer,e em muitos casos, loucura. O que temos que ter em mente é o que sempre queremos como objetivo de vida, nossos valores e princípios . Independente da religião, acreditem meninas, os corações puros são sempre observados por Deus, e , em sua infinita sabedoria, somos compreendidas.

Recomendo assistirem o filme " Adeus Minha Concubina" , que fala sobre um romance de um rei e concubina , ambos atores de teatro, na China Medieval.

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