Por Sttefanne Camp*
*Sttefanne Camp Saint Vincent é casada, residente em Valinhos-SP e trabalha em Campinas.
Ano Novo... e para nós, crossdresser?
“Ano Novo, Vida Nova”, assim já diz o dito popular, e realmente há uma verdade, que podemos observar logo nos primeiros dias do ano, o qual é conhecido como “Confraternização Universal”. Desta forma, para muitos, é uma forma de começar o novo ano “com o pé direito”, outros, seguir as “Resoluções de Ano Novo” e, algumas pessoas, rever o que pra elas, constituem algo de valor imensurável, as amizades.
E para nós, crossdresser? O que seria começar com o pé direito? Quais seriam nossas resoluções de ano novo? Será que tudo isso não teria sentido se nossas amizades estivessem num primeiro plano? Até porque, na maioria das vezes, devido às nossas condições, só podemos contar com nossas amizades cd’s, sendo elas virtuais, ou quando as conhecemos pessoalmente. Esse dia pode ser o momento de pensar nessas amigas, que conhecem nosso crossdressing, ainda mais que muitas de nós nem podemos contar com nossas s/o’s, esposas, parente ou amigos (amigos mesmo).
Não seria este o tempo oportuno de pensar nessas amizades? De aumenta-las? De valorizá-las? Ou quem sabe, sair de nossos “aquários invisíveis” aos poucos, observando que podemos buscar ajuda e também ajudar? Está certo que ainda não é chegado o tempo para muitas crossdresser “sair do armário”, mas, no momento em que descobrem amizades que passam ou passaram por situações similares a sua, começam a sentir as brisas de sua própria liberdade. E a partir deste momento, começam a brotar em seus pensamentos, observações como “... Porque vários amigos podem se reunir para assistir a uma partida de futebol?...”, ou “...amigas podem ir a uma loja, e depois a um restaurante bater papo?...”, e mesmo “...várias pessoas se reúnem para um churrasco, ou um jantar...”, e completam estas frases com “...mas nós, crossdresser, porque não podemos nos juntar pra conversar sobre nosso crossdressing?...Se grupos se reúnem pra falar sobre futebol, política e trabalho, porque nós não podemos nos reunir e falar sobre salto alto, combinações de meias finas, maquiagem, ou mesmo sobre o nosso dia-a-dia (trabalho, família, alegrias, angústias, dúvidas e descobertas), enfim, tudo aquilo que também é de nosso interesse?”.
Se pensarmos bem, talvez seja este tempo também, de quando dizermos “Ano Novo, Vida Nova”, pensar em novas perspectivas para nossas meninas que existem em cada uma de nós (e meninos, para as crossdresser masculinas), e quem sabe, nossas amizades, que comentamos anteriormente, possam nos mostrar uma nova visão de nosso crossdressing? Finalizo esta mensagem, comentando a foto que se segue, da primeira crossdresser que conheci, isso antes mesmo de possuir MSN ou Facebook, a Natalia Yagami, que me cedeu uma imagem que ilustra e resume este texto, ao mesmo tempo, desejando um Feliz 2.019! Beijos...
(O texto é antigo,mas ainda assim valido).
*Sttefanne Camp Saint Vincent é casada, residente em Valinhos-SP e trabalha em Campinas.
Ano Novo... e para nós, crossdresser?
“Ano Novo, Vida Nova”, assim já diz o dito popular, e realmente há uma verdade, que podemos observar logo nos primeiros dias do ano, o qual é conhecido como “Confraternização Universal”. Desta forma, para muitos, é uma forma de começar o novo ano “com o pé direito”, outros, seguir as “Resoluções de Ano Novo” e, algumas pessoas, rever o que pra elas, constituem algo de valor imensurável, as amizades.
E para nós, crossdresser? O que seria começar com o pé direito? Quais seriam nossas resoluções de ano novo? Será que tudo isso não teria sentido se nossas amizades estivessem num primeiro plano? Até porque, na maioria das vezes, devido às nossas condições, só podemos contar com nossas amizades cd’s, sendo elas virtuais, ou quando as conhecemos pessoalmente. Esse dia pode ser o momento de pensar nessas amigas, que conhecem nosso crossdressing, ainda mais que muitas de nós nem podemos contar com nossas s/o’s, esposas, parente ou amigos (amigos mesmo).
Não seria este o tempo oportuno de pensar nessas amizades? De aumenta-las? De valorizá-las? Ou quem sabe, sair de nossos “aquários invisíveis” aos poucos, observando que podemos buscar ajuda e também ajudar? Está certo que ainda não é chegado o tempo para muitas crossdresser “sair do armário”, mas, no momento em que descobrem amizades que passam ou passaram por situações similares a sua, começam a sentir as brisas de sua própria liberdade. E a partir deste momento, começam a brotar em seus pensamentos, observações como “... Porque vários amigos podem se reunir para assistir a uma partida de futebol?...”, ou “...amigas podem ir a uma loja, e depois a um restaurante bater papo?...”, e mesmo “...várias pessoas se reúnem para um churrasco, ou um jantar...”, e completam estas frases com “...mas nós, crossdresser, porque não podemos nos juntar pra conversar sobre nosso crossdressing?...Se grupos se reúnem pra falar sobre futebol, política e trabalho, porque nós não podemos nos reunir e falar sobre salto alto, combinações de meias finas, maquiagem, ou mesmo sobre o nosso dia-a-dia (trabalho, família, alegrias, angústias, dúvidas e descobertas), enfim, tudo aquilo que também é de nosso interesse?”.
Se pensarmos bem, talvez seja este tempo também, de quando dizermos “Ano Novo, Vida Nova”, pensar em novas perspectivas para nossas meninas que existem em cada uma de nós (e meninos, para as crossdresser masculinas), e quem sabe, nossas amizades, que comentamos anteriormente, possam nos mostrar uma nova visão de nosso crossdressing? Finalizo esta mensagem, comentando a foto que se segue, da primeira crossdresser que conheci, isso antes mesmo de possuir MSN ou Facebook, a Natalia Yagami, que me cedeu uma imagem que ilustra e resume este texto, ao mesmo tempo, desejando um Feliz 2.019! Beijos...
(O texto é antigo,mas ainda assim valido).